terça-feira, 29 de junho de 2010

NOTA DE UNIDOS PRA LUTAR SOBRE OS ACONTECIMENTOS DO CONCLAT

UNIDOS por uma CENTRAL SINDICAL E POPULAR

O PSTU é o responsável pelo impasse na construção da Nova Central

Ao longo deste ano, correntes, movimentos e dirigentes sindicais trilharam o importante caminho da unidade necessária para o objetivo de superar a falta de uma direção classista e autônoma para a classe trabalhadora, órfã com a cooptação da CUT pelo governo.

Com esse espírito concordamos em convocar o Congresso da Classe Trabalhadora (CONCLAT) que foi precedido de seminários e assembléias em todo país.

A conjuntura de construção do CONCLAT, rumo a uma nova Central, é diferente da que vivemos na fundação da CUT. Aquela foi de grande mobilização, que deu origem a milhares de novos dirigentes, num processo de organização sindical de massas. Hoje, apesar de importantes lutas, não vivemos um ascenso generalizado.

Esta análise é fundamental na atual reorganização do movimento. A falta da pressão do ascenso exige que deva primar o critério unitário, de consenso e esforço para integrar todos os setores e movimentos que participam e não a simples disputa de aparatos onde quem tem uma maioria circunstancial impõe sua política para “anexar” os demais setores.

O PSTU é o responsável pelo impasse na construção da Nova Central

Somente com esta compreensão o CONCLAT poderia dar o passo qualitativo da fundação, efetiva, de uma nova central, classista autônoma e democrática. A UNIDOS PRA LUTAR defendeu que, para aprovar questões como concepção, estrutura e funcionamento, deveríamos utilizar um critério de, no mínimo, dois terços (2/3).

Alertamos desde o mês de abril, nas reuniões da Comissão de Reorganização e nos debates sobre o Estatuto, que essa deveria ser sua forma de funcionamento, pois, já no Seminário de novembro, ficou nítido o problema em relação a esses temas, os quais paralisaram os seminários, e quase colocaram em risco a realização do CONCLAT. Reafirmamos essa posição em nossa Tese e na proposta de Regimento do Congresso.

Os companheiros da Intersindical tiveram a mesma preocupação e apresentaram a proposta de votação em dois turnos. Coerentes com a lógica de um primeiro congresso.

Infelizmente, o PSTU, nessa oportunidade, priorizou a disputa de forças e o método de rolo compressor, sem a sensibilidade do momento e a verdadeira necessidade de construir com todos. Ao seguir dessa forma durante todo o Congresso, como resultado obteve a retirada de cerca de 40% dos delegados que não aceitaram o ultimatismo imposto, desconsiderando as posições de quase metade do Congresso.

O PSTU claramente centralizou seus esforços na disputa de aparato, fato comprovado durante o CONCLAT, que pouco debateu sobre programa, calendário de lutas, fortalecimento das oposições, coordenação das mobilizações que enfrentam os governos e os patrões. Isso se refletiu nos grupos de discussão onde o centro de suas preocupações não foi escutar a base das categorias, suas demandas e preparar as campanhas salariais.

Dois fatos demonstraram aos delegados a indisposição da direção do PSTU para a composição diante das diferenças e levaram à saída de parte importante da bancada do Congresso. O estopim foi a questão do nome da central.

Apesar de o PSTU querer minimizá-la, sua imposição mantinha a nova central atrelada ao nome da antiga CONLUTAS. Exclusivamente para demonstrar a sua hegemonia. Ademais, no início do processo, a própria Conlutas votara abrir mão do nome em função da nova central e a Intersindical desautorizou o uso de seu nome, fatos que foram ignorados pelo PSTU em desrespeito com as demais forças no Congresso.

Outro fato, foi a integração de setores estudantis e movimentos anti-opressão que muda o caráter classista da Central. E com incorporação imediata destes setores na direção votada neste CONCLAT, quando não tinha havido nenhum debate prévio para escolher seus representantes, diferentemente dos trabalhadores e setores populares. Por isso, é falso o argumento do PSTU que se rompeu a central por causa do nome e porque não aceitamos nos submeter “democraticamente” à votação da base.

A retirada das delegações aconteceu porque o PSTU ignorou a opinião de quase metade do Congresso. Desconheceu o novo momento que requeria disposição à composição de fato. Deu primazia à disputa da hegemonia, ao invés de buscar de todas as formas os consensos e o respeito para com os demais setores. Impôs uma maioria circunstancial para fundar uma central que, para o PSTU, seria a mera continuidade da antiga CONLUTAS (até no nome). Mesmo assim, frente a esta realidade, o PSTU insiste em anúncios de que se fundou uma nova central, quando o fenômeno da unificação da nova central era a unidade entre a Conlutas, a Intersindical e a integração de outros movimentos.

A Intersindical se foi por não compactuar com os métodos e a política do PSTU. A Intersindical se foi e mesmo assim o PSTU insiste em falar em nova central. O que existe de “novo” é uma Conlutas, que incorporou alguns setores do CONCLAT. A UNIDOS também não aceitou tais imposições.

Ao PSTU, por ser maioria, cabia a responsabilidade maior para que o processo concluísse de forma positiva, mas, não, levou o CONCLAT a um impasse. Por esse motivo não se fundou uma Nova Central.

O PSTU não quer construir uma central classista

Um debate importante que devemos fazer é a posição policlassista que o PSTU tenta impor à nova ferramenta da classe trabalhadora, desprezando a posição de importantes setores, como a UNIDOS PRA LUTAR, a Intersindical, o MTST e o MAS. Esses defenderam uma central verdadeiramente da nossa classe: sindical e popular. Defendemos a unidade e os direitos das mulheres trabalhadoras, somos contra o racismo e a homofobia. Defendemos que na Nova Central se organizassem esses setores que não possuem base definida, de forma horizontal, sem direito a voto, mas garantindo a necessária unidade com todos os setores explorados e oprimidos. Evitando o erro de dupla representação da extinta Conlutas. Defendemos que as mulheres, negros e homossexuais trabalhadores devem se organizar em suas entidades de classe

Reivindicamos a verdadeira unidade entre os trabalhadores e a juventude, tendo a clareza de que esse setor da sociedade é policlassista. Na perspectiva da luta socialista, os estudantes sabem que devem estar sob direção da classe trabalhadora. A educação, da combativa juventude estudantil que nos apoiou na construção do CONCLAT, para a luta socialista, deve rejeitar a manipulação do sentimento unitário de defesa dos direitos desses setores para impor uma concepção de central policlassista. Na prática, a incorporação imediata desses setores serviu para incluir nas instâncias da nova central, inclusive em sua direção, um dirigente biônico, uma vez que o movimento estudantil e de opressões não elegeram delegados ao congresso.

Verificamos, também, no Congresso da Conlutas, um exemplo claro em que a participação de movimentos sem base definida e sem nenhum tipo de limitação determinava quem deveria dirigir nossa classe. Isso é capitulação à onda da social democracia e dos movimentos ao estilo do Fórum Social Mundial de diluição da classe trabalhadora. A rebelião e a resistência expressaram a vontade de construir uma ferramenta sindical e popular realmente NOVA, democrática, de classe, autônoma e combativa.

Continua a batalha pela construção de uma Nova Central Classista, Autônoma e Democrática

Frente ao impasse, a UNIDOS continua firme, na luta por uma central sindical e popular classista, autônoma e democrática. Esse desafio ganha força com a rebelião de base no CONCLAT.

Para poder avançar precisamos de muita democracia interna e respeito entre as forças que se dispõem a construir a nova ferramenta. A democracia operária nada tem a ver com as manobras de um partido para impor sua vontade a outras correntes e aos próprios trabalhadores. Insistimos na necessidade de atuarmos na busca de consensos. Essa foi a metodologia que permitiu uma atuação vitoriosa durante um ano e meio (FSM em Belém, Jornadas de Lutas e Calendário Unitário, Seminários Estaduais e o Nacional e finalmente, chegar ao CONCLAT).

Chamamos ao conjunto d@s lutador@s, à Intersindical e ao MAS, e também a setores que permaneceram no Congresso, como os companheiros do MTST, Conspiração Socialista, BRS e MTL e demais sindicalistas, a seguirmos firmes na construção da nova central, que será possível mediante a rediscussão sobre o caráter da central, o nome com o qual chamará à incorporação de múltiplos setores de trabalhadores e a garantia da mais ampla democracia. Nesta etapa, deveremos avançar pela busca de consensos. Está nas mãos do PSTU a possibilidade de avançarmos. É necessário que avancem em direção à resolução do impasse, para que de fato possamos construir essa NOVA ferramenta.

A UNIDOS PRA LUTAR fará todos os esforços para, junto aos demais setores, coordenar ações para um forte calendário de lutas, unificar as campanhas salariais das diversas categorias e fortalecer as oposições sindicais na luta contra o governo e os patrões e na disputa da direção de nossa classe contra a CUT, Força Sindical e demais centrais pelegas.

Esperamos que esse processo de intervenção comum na luta de classes leve ao passo decisivo de construção da NOVA CENTRAL.

São Paulo- SP, 10 de junho de 2010
Coordenação Nacional da UNIDOS PRA LUTAR

domingo, 27 de junho de 2010

TESE DA UNIDOS: CONGRESSO NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA

UNIDOS POR UMA CENTRAL DE TRABALHADORES

Faltam poucos dias para o Congresso da Classe Trabalhadora e a fundação de uma nova ferramenta política e sindical para organizar nossas lutas.

Quando nos próximos dias 05 e 06 de junho, gravemos bem essa data, os delegados (as) eleitos nas bases dos sindicatos, oposições e movimentos sociais votarem a unificação e a construção de uma nova central sindical, estaremos dando um passo a mais no sentido da organização de uma alternativa de direção para a classe trabalhadora brasileira e a tarefa com a qual desde o inicio nos demos ao fundar a Conlutas, unificar em um mesmo instrumento parte do sindicalismo combativo de nosso país estará parcialmente concluída.

Será emocionante o momento em que todos escutarem pelos microfones o anuncio do surgimento de uma nova direção que organize nossas lutas e mobilizações contra o governo e os patrões em defesa de nossos direitos e conquistas. Estaremos gravando nosso nome na história de luta da classe trabalhadora brasileira.

O sentimento de unidade que será expresso na conformação da nova central que vamos fundar, não será obra do acaso, é parte da compreensão política comum de que o governo Lula não é nosso governo e de que a CUT se esgotou como central para organizar nossas lutas.

Esse sentimento de unidade está também no fato de que juntos, trabalhadores da cidade e do campo, em uma mesma organização somos mais fortes e de que separados e divididos nos fragilizamos em nossa luta por emprego, salário, saúde, teto, terra educação e serviços públicos de qualidade.

Entretanto a construção desse momento não foi algo fácil e o congresso de fundação da nova central não resolverá todos os problemas nem superará as dificuldades impostas pela realidade. A disputa pela direção da classe trabalhadora brasileira está apenas começando.

A eleição do primeiro presidente de origem operária em nosso país e a incorporação da CUT e demais centrais sindicais oficiais ao projeto do governo de atacar os direitos dos trabalhadores para beneficiar o sistema financeiro mundial, a burguesia nacional e os latifundiários fez com que inúmeros setores combativos rompessem com essa Central e se lançassem na construção e organização dessa nova ferramenta.

A reforma da previdência do governo Lula que contou com o apoio da CUT e que promoveu uma fratura nessa entidade fez surgir em todo o país os Fóruns de Luta contra as reformas do governo, vanguarda indiscutível da nova central que estamos construindo.

A criação da Conlutas, a formação da InterSindical e o surgimento de oposições sindicais classistas e combativas para disputar a direção das entidades de base dos trabalhadores apenas iniciou esse processo de organização. Muito temos que avançar.

O Conclat ao unificar em uma mesma entidade esse movimento abre uma perspectiva histórica para nossa classe de disputar, superar e construir ao calor das lutas e mobilizações que protagonizam os trabalhadores brasileiros essa nova central.

Unidos Pra Lutar aposta todas suas forças e coloca toda sua militância política e sindical a serviço dessa possibilidade.

Somos conscientes que a nova central só se consolidará à medida que também avance a luta de classes em nosso país, é sobretudo aí que as coisas se definirão a nosso favor.

Sem que amplos setores saiam a lutar e a se enfrentar com o governo e os patrões será muito difícil avançar na construção de uma Central de massas em nosso país.

Nesse sentido, será decisiva nossa intervenção unitária nas campanhas salariais em curso, nas greves e mobilizações por reajuste salarial e melhores condições de trabalho, bem como nas disputas sindicais contra a burocracia sindical governista.

É nela que se testará e se forjará a nova direção que estamos todos construindo.

A nova crise que ameaça destroçar a economia européia e arrastar boa parte das economias mundiais, a reação do movimento de massas aos planos de ajuste dos governos e patrões com seus tradicionais métodos de luta e mobilizações é o espaço privilegiado para nossa intervenção e construção. Será nosso primeiro grande desafio. Oxalá consigamos obter êxito nessa tarefa.

O MUNDO CAPITALISTA NA ENCRUZILHADA

O palavreado utilizado pelos governos e patrões e amplificado pelos meios de comunicação de que a crise econômica mundial foi superada é pura mentira.

A crise enfrentada pela Grécia e que ameaça submeter à soberania econômica desses países ao FMI controlado pelos Estados Unidos ou aos países ricos da União Européia (Alemanha e França) tem demonstrado que está longe de se concretizar a profecia feita pelos economistas a serviço da classe dominante de que entraríamos em uma situação de recuperação financeira com geração de emprego, distribuição de renda e bem estar.

Para sair da crise governos de todo o mundo destinaram trilhões de dólares para salvar bancos e empresas da falência o que aumentou o endividamento desses países que agora o povo tem que pagar.

É dinheiro público destinado a iniciativa privada que sem nenhuma garantia de devolução ou contrapartida, como a garantia do emprego de milhões de trabalhadores, só tem servido para enriquecer ainda mais meia dúzia de banqueiros e de empresas multinacionais.

Não à toa, mesmo com a crise a Souza Cruz teve lucro de 19% em 2009 e empresas como as do ramo do minério, da telefonia e energia também lucraram muito ao mesmo tempo em que aumentou a taxa de desemprego da população chegando a mais de 10% nos Estados Unidos, 18% na Espanha, 11% na França, 7,6% na Alemanha, 8,3% na Itália, 5,7% no Japão só para citar alguns países.

Segundo o FMI Também aumentou a dívida pública dos países em relação ao PIB (125% na Grécia, 81% na Inglaterra e 80% em Portugal) e o déficit fiscal/PIB (13% Inglaterra e Grécia, 12% Espanha, 10,6% Estados Unidos, 8% Japão e França)

A mesma situação também vive a América Latina que com as bombas econômicas de efeito retardado patrocinados por governos submissos ao imperialismo tem aumentando a miséria o desemprego, bem como o endividamento da população junto à agiotagem internacional.

Segundo a CEPAL a enxurrada de dinheiro público que foi entregue aos bancos aumentou a dívida pública de nossos países o que tem consumido boa parte da riqueza produzida apenas para pagar juros e amortizações (54% no Brasil, 73% Argentina, 34% Venezuela, etc.), também aumentou a taxa de desemprego (10% Brasil/Chile, 8,5% Argentina/Venezuela e 6,12% no México).

A exceção não fugiu a regra imposta pela crise. Mesmo a China e a Índia que não foram arrastadas pela crise econômica como outros países e que cresceram 10% e 7% respectivamente também tem problemas.

A Índia tem hoje 8,2% de desempregados; 52,8% de toda riqueza produzida no país está comprometida com o pagamento de sua dívida pública, 7,8% é seu déficit fiscal em relação ao seu PIB.

A China que nos últimos anos tem crescido a custa de uma mão de obra semi-escrava e de fortes incentivos fiscais patrocinados pelo governo capitalista de Pequim, também não fugiu a regra e mesmo com toda a censura típica de um país ditatorial onde a liberdade de imprensa não existe e o movimento de massas é duramente reprimido, especula-se que a taxa de desemprego seja de 4,2% e a relação dívida/PIB esteja por volta de 20% (capital) à 70% se incluir as estatais e as províncias.

Segundo a revista ‘The Economist’, estima-se que hoje é de U$ 35 trilhões de dólares que estaria o déficit fiscal dos sete países mais ricos do mundo; de 200% a relação média entre dívida/PIB do Japão, 100% nos EUA e 90% na União Européia.

A síntese da situação econômica atual está expressa em recente estudo encomendado pelo Banco Mundial em conjunto com o FMI e o Banco Central Europeu cujo resultado, caso não se reverta à atual situação é de crescimento da dívida até 2017 em 63% do PIB nos Estados Unidos, em 47% do PIB no Reino Unido e de 70% do PIB na França. Por isso o aumento dos ataques aos níveis de vida, direitos e conquistas dos povos de todo o planeta.

A crise atual, é uma crise estrutural do capitalismo, tem haver com a queda da taxa de lucros dos principais ramos da economia e por um crescimento desenfreado do capital especulativo.

AS PESSOAS ACIMA DO MERCADO

A crise da economia européia, que é a crise do EURO, é parte da crise econômica mundial. Para sair dessa situação as burguesias de todo o mundo tem adotado um conjunto de medidas cujo objetivo central é fazer com que sejamos nós trabalhadores que paguemos a conta da crise.

São planos de ajustes fiscais que vão desde o estrangulamento de verbas dos orçamentos para saúde, educação, habitação, etc. aumento de tarifas públicas (água, luz, telefone e transporte) medidas de arrocho e rebaixamento salariais, modificação nas regras de aposentadorias e demissão em massas de trabalhadores.

O exemplo da Grécia e emblemático, lá o governo ‘socialista’ quer aumentar a idade da aposentadoria dos atuais 58 anos para 62 anos bem como reduzir salários dos servidores públicos em até 30%; também essa tem sido a política do ‘socialista’ Zapatero na Espanha.

Em Portugal o governo quer congelar os salários de professores e servidores da saúde, na Itália demitir trabalhadores imigrantes, na França reajustar tarifas públicas, demitir trabalhadores de vários ramos, dentre eles do setor petroleiro, além de fechar refinarias.

A resposta dos trabalhadores foi imediata. Entre os meses de fevereiro e março uma onda de greves e mobilizações ocorreu no velho continente.

Primeiro foram os trabalhadores gregos que com duas poderosas greves gerais reuniram mais de 5 milhões de trabalhadores e no centro de Atenas as faixas e cartazes estampavam na frase as pessoas acima do mercado o sentimento do povo grego quanto a crise.

Na mesma semana ocorreu greve de Petroleiros na França contra o fechamento por parte da multinacional Total da refinaria de Dunkerke e contra a demissão de trabalhadores em outras.

Na Itália ocorreu nas principais cidades a primeira greve protagonizada por imigrantes que inspirados na iniciativa francesa de fazer ‘UM DIA SEM IMIGRANTES’ pararam suas atividades por 24 horas exigindo direitos sociais, o fim do racismo e a integração de 5 milhões de estrangeiros que vivem no país. Também na Itália fizeram greves os trabalhadores do transporte público, os trabalhadores da Alitalia (empresa aérea que foi vendida para Air France e KLM) por melhores condições de trabalho, os operários da Fiat contra as demissões e o fechamento das fabrica da Sicilia e os operários da ALCOA (empresa norte americana do alumínio) que ocuparam as plantas industriais da Cerdenha, Veneza e Roma reivindicando melhores salários e condições de trabalho.

Na Espanha milhares de trabalhadores saíram às ruas contra a reforma da previdência que modifica as regras de aposentadoria e impõe a idade de 67 anos para gozo desse beneficio. Mais de 200 mil pessoas percorreram as ruas de Madri, Barcelona e Valência onde a partir daí somaram-se os trabalhadores de Oviedo, La Rioja, Ceuta fazendo com que os protestos chegassem as regiões da Andaluzia, Cataluña, Palma de Mallorca e Bilbao.

Na Alemanha foram os trabalhadores da companhia aérea Lufthansa que cruzaram os braços paralisando assim mais de 1200 vôos, organizados pelo sindicato Cockpit exigiam a extensão do reajuste salarial conquistado junto a patronal aos trabalhadores que exercem suas atividades funcionais no exterior.

As declarações de dirigentes da pelega Confederação Européia dos Sindicatos de que as greves vão se multiplicar, mas sem mobilização sindical e de que a onda de mobilizações, bem como a revolta dos trabalhadores europeus tem surpreendido os próprios sindicatos (Valor Online 24/02/2010) é a demonstração de que está surgindo uma nova vanguarda lutadora e combativa na Europa que necessita ser apoiada e cercada de solidariedade em suas lutas e mobilizações.

NÓS NÃO VAMOS PAGAR NADA

Em nosso país estamos ao lado dos que pela base enfrentam o governo, os patrões e a traição das centrais sindicais governistas, apoiamos, somos solidários e procuramos difundir em nossas entidades e no movimento sindical as justas reivindicações dos trabalhadores europeus por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

Desde as filiais das empresas multinacionais existentes em nosso país como as do ramo Químico, Cervejaria e alimentação em São José dos Campos, bem como do ramo metalúrgico em Manaus, procuramos junto aos trabalhadores (as) difundir as lutas de seus companheiros e irmãos trabalhadores na Matriz sejam elas fixadas na Europa, Ásia ou Estados Unidos. O mesmo está sendo feito no serviço público federal, junto aos trabalhadores em educação e da saúde pública.

Não podem os trabalhadores pagarem a conta da crise que os ricos nos colocaram, o exemplo a ser seguido não vem só das greves e mobilizações européias, vem também da pequena Islândia que sufocada pelo forte endividamento de seu país fez com que os trabalhadores saíssem às ruas e impusessem ao governo a convocação de um plebiscito que por 93,2% decidiu-se suspender o pagamento de suas dívidas externa e interna junto aos bancos privados europeus.

BRASIL MOSTRA TUA CARA

A crise no Brasil não se expressou com a mesma força que nos países imperialistas, ou como no México, que através no Nafta tem uma relação simbiótica com a economia ianque.

Os Bancos brasileiros, graças à extraordinária taxa de juros, não tinham como eixo a especulação via derivativos, mas obtinha seus lucros com os títulos do governo, razão pela qual não afundaram como nos EUA. Mas se estes e outros fatores atenuaram a crise, ela existe e está longe do fim.

Lula tem afirmado que o pior já passou e que 2010 será um ano de prosperidade e de crescimento da economia brasileira. O crescimento negativo (-0,2%) da economia brasileira em 2009 e as dúvidas que ainda se tem sobre o crescimento em 2010 revelam o quanto o governo mente sobre a situação do país e que o Brasil não está descolado do restante da crise mundial.

Se depender do governo e dos patrões, nada mudará. Os ricos ficarão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

Para enfrentar a crise Lula isentou empresas do pagamento de impostos com a redução de IPI sobre produtos industrializados (setor automobilístico, linha branca e construção civil, etc.), aumentou o crédito para pessoas físicas através do ‘empréstimo’ consignado em folha de pagamento, bem como criou novas linhas de crédito as empresas via BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A resultante dessa política foi o lucro recorde nas vendas de carros, geladeiras, televisores, ar-condicionado; o endividamento dos trabalhadores do país, em especial do funcionalismo público, enquanto o sistema financeiro nunca lucrou tanto.

Basta observar o lucro líquido dos maiores bancos do país que aumentou em 24,1%, ou seja, R$ 23,174 bilhões em 2009 contra R$ 18,675 bilhões em 2008, enquanto os três maiores bancos privados – Itaú Unibanco, Bradesco e Santander – demitiram 9,9 mil trabalhadores.

“O Itaú Unibanco foi o que mais lucros e também o que mais cortou vagas. O maior banco privado brasileiro lucros R$ 10, 067 bilhões, mas fechou 7.176 postos de trabalho: tinha 108.816 funcionários em dezembro de 2008, após a fusão, e um ano depois reduziu para 101.604 bancários. No mesmo período, o Santander fechou 1.652 vagas, enquanto seu lucro cresceu 40,76%, para R$ 5,508 bilhões. Já o Bradesco cortou 1.074 empregados e lucrou R$ 8,012 bilhões, o que representou aumento de 5,08% em relação a 2008”. (Estadão, 19/02/2010).

O mesmo ocorre com os gastos bilionários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Enquanto se injeta dinheiro público nos cofres de suas amigas empreiteiras através do superávit primário que vem sufocando estados e municípios; enquanto o governo faz contingenciamento de verbas do orçamento da união para áreas da saúde, educação, saneamento básico, reforma agrária, etc. para financiar as obras do PAC e terminar entregando seus resultados nas mãos da iniciativa privada através das Parcerias Públicas Privadas (PPPs), a população sofre com o descaso.

Aprofunda-se a crise social nas longas filas por atendimento nos hospitais públicos e postos de saúde; aumenta a violência urbana e a delinqüência entre jovens que é arrastada e destruída pelo consumo do crack; também cresce o número de mulheres que se prostituem como único meio de sobreviver e o conjunto da população sofre com as enchentes, deslizamentos de morros, encostas e com uma nova epidemia de dengue e com a gripe suína.

Os empregos que o governo diz ter gerado no ‘pós-crise’, nada mais são do que empregos precarizados sem nenhum direito social como previdência, férias e 13° salário.

SE GRITAR PEGA LADRÃO... NÃO FICA UM MEU IRMÃO!

Outro fator importante que vem contribuindo para aprofundar a situação de completo abandono em que se encontra a população é a corrupção e a impunidade reinantes nos podres poderes da república.

Casos como dos mensalões envolvendo a cúpula petista, os tucanos de Minas Gerais e os Democratas no Distrito Federal trouxeram a tona o funcionamento das instituições brasileiras. Até o momento nenhum culpado foi punido, a exceção do governador do Distrito Federal José Arruda (DEM) preso por obstruir o trabalho de investigação da justiça.

Delinqüentes da política nacional como os senadores José Sarney, Renan Calheiros (PMDB) e Collor de Melo (PTB) e os Deputados Federais Paulo Maluf (PP) e Jader Barbalho (PMDB) de longa ‘folha corrida’ por desvios de dinheiro público dão sustentação política ao governo federal.

Esses sinistros personagens e seus partidos, apoiados pelo PT e pelo presidente Lula, são os responsáveis diretos pelos ‘bois voadores’ de Alagoas, as contas secretas em paraísos fiscais e pelos atos secretos do senado federal que se materializaram na farra de passagens aéreas, no pagamento de horas-extras indevidas, na nomeação de parentes para cargos comissionados e no desvio de recursos públicos para a Fundação Sarney.

O caso do Distrito Federal envolvendo toda a cúpula do governador José Roberto Arruda (DEM) agora é o centro de uma das maiores crises políticas ocorridas nas últimas décadas no Brasil. A prisão do governador em pleno mandato é um fato histórico que trouxe reflexões sobre o funcionamento do regime político do país. Com apoio reduzido o vice governador e mega empresário Paulo Octávio não sustentou o cargo e também renunciou, no intuito de se livrar das investigações e também da prisão.

Não fossem as mobilizações estudantis e as ocupações da Câmara Distrital, com amplo apoio da população e fortemente reprimidas pela policia, Arruda nunca teria ido parar na prisão.

Com a cassação de arruda por infidelidade partidária, não por corrupção, cabe ao povo de Brasília, não a corrupta Câmara Distrital ou a Justiça, decidir quem vai governar.

Os episódios de corrupção elencados acima só explicitam o nosso argumento de que a corrupção é própria do sistema capitalista, ou seja, das instituições que o representa.

Seguir a mobilização para colocar corruptos e corruptores na cadeia, confiscar bens e patrimônio dos envolvidos é a única garantia de que o dinheiro desviado retornará aos cofres públicos para ser investido em melhorias de vida para a população. Sabemos, todavia, que tais medidas, embora necessárias, são paliativas, pois outros casos de corrupção aparecerão na grande mídia, uma vez que, como afirmamos, são próprios do sistema.

A DEMOCRACIA DOS RICOS É UMA FRAUDE

Em nosso país existe um acordo entre a classe dominante que determina que políticos, banqueiros e personalidades políticas ligadas ao grande capital e que ocupam espaços de poder não sejam punidos. Foi o que ocorreu com o banqueiro Daniel Dantas, libertado pelo Presidente do STF Gilmar Mendes após sua prisão na operação Satiagraha.

Por isso afirmamos que a democracia dos ricos é uma fraude. A falsa democracia do poder econômico é corrupta e antidemocrática. Com propinas enchem os bolsos, as meias e as cuecas dos políticos para que votem as leis que convêm aos seus interesses econômicos e para que retirem direitos dos trabalhadores, como fizeram com a reforma da Previdência.

LULA É O CARA... DA CLASSE DOMINANTE

“Essas são as paixões. Dê isso ao cidadão (casa, carro e computador), que ele não vai fazer campanha, nem oposição ao governo, passeata, manifestação” (Lula, em O Globo, 03/03/2010).

É um fato que o governo Lula detém altos índices de aprovação. Isso se explica em primeiro lugar pelo apoio descarado que tem das direções tradicionais do movimento de massas como CUT, Força Sindical, MST e UNE que de dentro do movimento sindical, estudantil, camponês e popular tem servido como correia de transmissão da política oficial. Em segundo seu enorme prestigio se dá em decorrência da promoção de políticas focalizadas, de transferência de renda como o ‘Bolsa Família’ e de programas como ‘Minha Casa - Minha Vida’ financiada com dinheiro do FGTS e utilizada midiaticamente como se fosse uma benesse do governo federal.

Tanto o ‘Bolsa Família’, quanto o ‘PAC’ e o ‘Minha Casa – Minha Vida’, tem sido alvo de denuncias de corrupção ou de pouca eficiência social. Os desvios de verbas do Bolsa Família para apadrinhados dos partidos que dão sustentação ao governo está sendo investigado pelo Tribunal de Contas da União, que também investiga o superfaturamento de obras do PAC e a má utilização do FGTS para financiar a casa própria, tanto é assim que o governo Lula tenta se livrar até do relativo controle do Tribunal de Contas da União (TCU).

Para quebrar ou impedir a resistência às suas políticas o governo dividiu o IBAMA a fim de facilitar as licenças ambientais para construção das hidroelétricas de Belo Monte no Pará e de Jirau em Rondônia. Avançou no processo de transformar a FUNASA, responsável direto pelo combate aos vetores que transmitem a Dengue e demais doenças tropicais, em mera fundação pública dirigida por Organizações Sociais, o que significa sua privatização. No mesmo sentido tenta desestruturar a FUNAI que é responsável pela saúde indígena e que encontra nesses povos uma grande resistência contra sua política de destruição ambiental, de beneficiamento do agronegócio e de devastação da Amazônia com a aprovação de concessões florestais.

Enquanto a corrupção corre a solta e os ricos ficam mais ricos, a dívida publica já abocanha 54% de toda a riqueza produzida no país. Não podia dar em outra, uma vez que o governo Lula paga os maiores juros do planeta aos banqueiros e grandes investidores. Não temos dúvida que passada as eleições presidências, se prepara um grande ajuste fiscal para poder continuar pagando ao sistema financeiro. A ponta do iceberg já pode ser visualizada com a aprovação no Senado do PLP 549 que congela por 10 anos os salários dos servidores federais, bem como seus planos de carreira, com um único fim: pagar a dívida. O governo também se movimenta para reajustar as tarifas públicas (água, luz, telefone, transporte público, etc.) cujo aumento ocorrido recentemente está longe de satisfazer as exigências das empresas e multinacionais que operam nessa área.

COM LICENÇA QUE EU VOU À LUTA

Em 2009, Lula declarou que em tempos de crise econômica não é prudente os trabalhadores lutarem por reajuste salarial. Contrariando as ‘ordens’ do presidente inúmeras categorias foram à luta.

Segundo o IBGE em 2009, 92% das categorias que fizeram greves e paralisações em suas campanhas salariais conseguiram reajuste real acima da inflação.

Foram trabalhadores das mais distintas categorias como correios, bancários, metalúrgicos, químicos, rodoviários, servidores públicos, etc. que não se intimidaram diante da repressão e tentativas por parte do governo, patrões e do poder judiciário de criminalizar suas lutas.

O ano de 2010 promete! Não vai ser somente um ano eleitoral basta ver as greves e mobilizações que até o momento ocorreram.

Primeiro foram os trabalhadores rodoviários que com uma poderosa greve pararam a região metropolitana de Belo Horizonte e arrancaram reajuste salarial acima da inflação, seu exemplo foi seguido pelos rodoviários de Curitiba (PR) que além de reposição salarial conseguiram evitar demissões.

Ocorreram greves e mobilizações de professores em pelo menos 11 Estados (PR, RN, MS, BA, AL, PB, TO, RO, PE, PI) pela implantação do piso salarial nacional e por Plano de Cargos. Destaque para a greve da educação de São Paulo cujo eixo foi por reajuste salarial de 34,3%, isonomia salarial, o fim da prova de ‘mérito’ e da política de bonificação.

Também paralisaram suas atividades as policias civis do PR e PI; a Guarda Municipal dos Estados do PR e ES, médicos do RN e PE; Funcionários do DETRAN do DF e os metalúrgicos da Phillips contra demissões.

Parte desse processo começaram a se organizar as campanhas salariais dos trabalhadores dos Correios, Bancários, Petroleiros, Rodoviários, Metroviários de São Paulo, Metalúrgicos, Químicos, Alimentação, além de servidores municipais de todo o país e também servidores federais contra o PL 549 que congela salários da categoria por 10 anos.

O ajuste que prepara o governo para fazer com que os trabalhadores paguem a conta de uma nova crise econômica vai exigir do sindicalismo classista de nosso país muita unidade para fazer o enfrentamento.

Por isso a necessidade da construção dessa nova central unitária do classismo combativo para disputar a direção e a condução das lutas dos trabalhadores brasileiros.

Estamos em um momento importante da construção do novo, disputa e superação da velha direção.

Nesse sentido, somos conscientes de que estamos construindo uma nova central com signo distinto do qual foi fundada a CUT que foi de ascenso e da construção de oposições sindicais por todo o país, fator determinante para derrubar os velhos pelegos da CGT encastelados em muitas de nossas entidades.

Estamos em uma situação política transitória, onde nem os patrões, nem o governo conseguiram derrotar os trabalhadores.

As dificuldades hoje existentes provem em primeiro lugar do grande prestigio de Lula e do forte e burocrático controle das centrais oficiais sobre o conjunto do movimento.

Mas não somente isso, parte desse processo é a cooptação de dirigentes sindicais que ao somar-se ao aparelho político e burocrático do estado brasileiro, Ministério do Trabalho, Previdência, Superintendências Regionais do Trabalho (SRT), Conselhos tripartites e fundos de pensão ajudam no operativo de desviar e trair todas as lutas e mobilizações que vem protagonizando nossa classe.

Contudo, lutas existem, são dispersas, localizadas, fragmentadas, sem nenhuma centralização e que se bem organizadas podem superar as contradições da realidade atual.

Evidente que não vivemos ainda um ascenso igual ao que vivem os trabalhadores de outros países onde com tradicionais métodos de luta como a greve e mobilizações não só questionam os planos econômicos, como inclusive derrubaram presidentes.

Nosso centro na atual conjuntura não é só apoiar e solidarizar-se com cada luta e mobilização, o central deve ser impulsionar essas mobilizações, unificá-las ao máximo pela base e a partir daí disputar a direção do movimento com as centrais sindicais oficiais para derrotar o governo e sua política de fome e arrocho salarial.

UM PROGRAMA PARA SAIR DA CRISE

Para obter êxito nessa tarefa é necessário para além das reivindicações econômicas e por melhores condições de trabalho, a completa independência e liberdade de nosso movimento em relação ao Estado, patrões e partidos políticos.

Para defendermos um programa político que nos possibilite ir avançando rumo a construção de uma sociedade socialista e democrática, tal deve ser desde sua origem a natureza do instrumento que estamos construindo, a nova central não se abstém de fazer a disputa política pela direção da classe trabalhadora.

Referido programa deve ser materializado em uma prática de atuação cotidiana onde nosso centro deve ser a mobilização permanente com a clareza de que o eixo que ordena nossa intervenção é a necessária unidade de todos os que querem lutar para derrotar o governo e os patrões.

Isso se dará em ações e na construção de campanhas salariais unitárias. Somos contra as divisões das campanhas salariais apenas pelo fato de “não dirigirmos o sindicato”, é necessário disputar a direção, procurando unir os trabalhadores pela base e não dividi-los.

É necessário que já no próximo período saíamos na ofensiva exigindo dos patrões e do governo em cada uma de nossas lutas e mobilizações um conjunto de propostas para que não sejamos nós os trabalhadores que paguemos a conta da atual crise.

Nesse sentido, devemos construir uma marcha nacional, com atos nas capitais dos estados já na primeira quinzena de agosto contra a retirada dos direitos e conquistas dos trabalhadores e pelo arquivamento imediato do PL 549 que congela por 10 anos os salários dos servidores públicos.

Propomos:

1. Reajuste geral de salários. Desatrelamento do salário mínimo do PIB. Gatilho salarial de 2% como mecanismo de repor perdas salariais e negociação em data-base do restante acumulado do período;

2. Redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias, sem redução de salários;

3. Melhorias nas condições de trabalho;

4. Pelo direito a organização por local de trabalho;

5. Piso Salarial Nacional do DIEESE para os trabalhadores em educação;

6. Conta a municipalização da educação pública;

7. Plano de cargos e salários que valorize os trabalhadores em suas funções;

8. Pagamento de todos os passivos trabalhistas;

9. Paridade entre servidores públicos da ativa, aposentados e pensionistas;

10. Pelo direito a organização por local de trabalho;

11. Licença maternidade de 6 meses;

12. Contra o Assédio Moral e Sexual;

13. Reforma Agrária sob controle dos trabalhadores;

14. Legalização de todos os lotes ocupados nas áreas urbanas pelo movimento sem teto. Contra a especulação imobiliária e a criminalização de nossas lutas.

15. Plano de obras públicas para absorver desempregados.

16. Concurso público já!

17. Contra a flexibilização e a terceirização.

18. Não ao trabalho precário; contrato efetivo de trabalho.

19. Suspensão dos juros da dívida pública;

20. Fim do fator previdenciário;

21. Contra a DRU, a Lei de Responsabilidade Fiscal limitam reajuste de salários;

22. Contra a isenção de impostos aos empresas e banqueiros;

23. Congelamento imediato de todas as tarifas públicas: água, luz, gás, telefone, transporte, IPTU, etc.

24. Reestatização de todas as empresas que foram privatizadas;

25. Em defesa da Amazônia de sua bio-diversidade e da água como fonte de vida.

26. Contra a construção das hidroelétricas de Jirau e Belo Monte;

27. Contra o Banco de horas.

28. Prisão para corruptos e corruptores!

Nosso programa deve ser implacável na defesa da soberania nacional. Deverá denunciar o papel submisso do governo brasileiro aos interesses do capital financeiro, dos latifundiários, do agronegócio, das multinacionais e ao imperialismo.

A defesa da soberania nacional se concretiza através de 03 (três) pontos que consideramos fundamentais: 1) a questão da dívida pública, 2) a defesa da Amazônia e 3) a reestatização das empresas privatizadas.

1) A dívida pública: hoje o governo brasileiro compromete mais de 50% do orçamento da união para pagamento da dívida aos banqueiros e agiotas internacionais. Devemos mostrar a nossa classe que enquanto se pague a dívida será impossível reverter a miséria do povo trabalhador e fazer justiça social.

A proposta de CPI de auditoria da dívida defendida por vários setores vinculados aos movimentos sociais, pode contribuir no processo de denúncia e pressão ao governo pelo não pagamento da dívida pública. Junto com isso exigir a suspensão do pagamento dos juros e amortizações da dívida pública. Esse dinheiro deverá ser revertido para investimentos em infra-estrutura, na saúde, educação, reforma agrária, habitação popular e saneamento básico como forma de impulsionar a geração de empregos e reajustar salários. Embora saibamos que somente os trabalhadores e trabalhadoras mobilizados é que poderão impor, definitivamente, aos governos o não pagamento de dividas construídas pelos ricos e poderosos.

Somos contra todos os mecanismos utilizados nos últimos anos para garantir o pagamento da dívida tais como a política de cortes do orçamento para fins de superávit primário, a Desvinculação de Receitas da União (DRU) que corta dinheiro dos Estados e Municípios e a Lei de Responsabilidade Fiscal todos mecanismos utilizados pelos governos federal, estaduais e municipais para arrochar o salário do funcionalismo público.

Da mesma forma devemos denunciar a política de isenção de impostos às empresas multinacionais, e ao sistema financeiro que opera nas bolsas de valores enquanto os trabalhadores sofrem com o aumento das tarifas sociais de água, luz, telefone, transporte público e com o arrocho salarial.

2) Defesa da Amazônia: No caso do Brasil é o PAC do governo Lula com suas hidroelétricas de Jirau e Belo Monte que beneficiará as empreiteiras e multinacionais que financiam as campanhas eleitorais.

A central que estamos construindo deverá não só fazer uma campanha política, mas chamar à mobilização contra a construção de Belo Monte e de todos os projetos que beneficiam o agronegócio e as indústrias pesqueiras.

Estamos a lado das populações tradicionais do Xingu, pela demarcação imediata de todas as terras indígenas e remanescentes de quilombos.

Em defesa de uma reforma agrária sob controle dos trabalhadores e de uma agricultura familiar com financiamento subsidiado aos pequenos e médios produtores rurais através dos bancos públicos e agências de fomento, assistência técnica gratuita para o trabalhador rural.

Combate implacável ao trabalho escravo, ao contrabando de madeiras, as essências naturais e animais silvestres.

Combate ao trafico internacional de mulheres, a prostituição infanto-juvenil. Prisão e julgamento de todos os assassinos de trabalhadores rurais, ambientalistas e de religiosos, contra a criminalização da luta ambiental.


3) Reestatizações: Defender a soberania de nosso país significa defender a reestatização de todas as empresas públicas que foram privatizadas como a Vale do Rio Doce, a CSN, o sistema telefônico e de geração de energia.

Somos contra o modelo e a política de nacionalizações ocorridas em outros países como a Venezuela, Bolívia, Equador, etc. que acabaram entregando nas mãos de suas burguesias nacionais o controle de setores estratégicos da economia, como petróleo, água, transporte e rodovias.

Da mesma forma, mesmo que não privatizadas, somos contrários a política de Concessões Públicas exercidas pelos governos que transferem para a iniciativa privada a exploração de serviços como metro, transporte urbano, saneamento básico, rodovias federais e estaduais. Combatemos o ‘privatização branca’ que via Organizações Sociais (OS’s) administram hospitais públicos e postos de saúde.

Essas concessões longe de exercer a função pública que deve ter a assistência social tem uma relação de contratação funcional sem concurso público com mão de obra precarizada e sem direitos trabalhistas.

Defendemos uma Petrobrás 100% pública e estatal.

Estamos contra a quebra da garantia no emprego das empresas públicas.

CONTRA A BUROCRACIA NO MOVIMENTO SINDICAL

Também é necessário, nesse processo de construção de uma nova direção para o movimento de massas em nosso país, fazer um combate as burocracias sindicais que dirigem a maioria das entidades da classe.

Esse combate passa não somente pela denuncia política da burocracia de servir como correia de transmissão da política do governo como também de beneficiar os patrões via assinatura de acordos rebaixados nas campanhas salariais.

Somos contrários ao banco de horas e a “negociação” de direitos em troca de privilégios políticos e econômicos para as diretorias das entidades, tais como o estabelecimento de jetons, bônus, diárias por participação em conselhos ou comissões tripartites, etc.

Nosso combate como central a burocracia passa também pela disputa das entidades de base da classe; na formação e apoio político e financeiro as chapas sindicais de oposição e no apoio incondicional a todas as iniciativas políticas e organizativas de enfrentamento a burocracia, sem que para isso resulte na construção de aparelhos artificiais, que procurem se postular como alternativa de direção no interior de Federações e Confederações de trabalhadores.

Mas, para também cumprir essa tarefa, a unidade entre todos os setores que estamos construindo essa nova ferramenta será indispensável.

É precisamente nas eleições sindicais, a partir da disputa dos aparatos dos sindicatos contra a burocracia da CUT e da Força Sindical essencialmente que a esquerda classista se divide.

Nas eleições onde disputados contra essas burocracias devemos nos apresentar com chapa única. O mecanismo mais democrático para a composição de chapas onde em uma mesma categoria existirem mais de um setor político que faça parte da nova central, é a previa na base.

Nesse caso será inadmissível as acusações do tipo moral e o resultado da consulta à base para conformação de chapa deverá se dar de forma proporcional e qualificada, sendo aceito o resultado por todos os setores envolvidos na disputa.

Somente assim, UNIDOS, poderemos fazer a necessária disputa pela direção do movimento.

A CENTRAL SINDICAL QUE DEFENDEMOS

No plano organizativo a Central que estamos construindo subordina as negociações nas campanhas salariais, às assembléias de base e ao princípio de que são os trabalhadores no exercício direto da mais ampla democracia operária quem devem decidir em última instância suas demandas econômicas e sociais.

Não estamos contra por princípio as negociações que são fundamentais nas campanhas salariais, greves e mobilizações para defender direitos e conquistas, seria a negação da razão de existir do movimento sindical, entretanto ela é secundária quando temos a classe mobilizada e organizada para lutar e impor a necessária correlação de forças a nosso favor.

Dentro desse aspecto devemos ter dentro de nossa Central uma forma de organização que permita a mais ampla democracia interna. Para tanto é necessário abolir a metodologia dos vetos políticos pelo simples fato de se pensar diferente.

É fundamental que construamos uma política de tolerância e também de humildade porque muito ainda será testado em nossa intervenção e disputa contra nossos inimigos de classe.

Será necessário abandonar velhas práticas que desqualificam posições e idéias para daí exercitar a construção de um ‘espírito’ fraternal de debate e discussões que terminem valorizando os pontos de unidade em vez das divergências, muitas das vezes de ordem mais táticas do que estratégicas.

Dito isso acreditamos ser espetacular o esforço político de poder unificar em uma mesma organização as diferentes correntes de pensamento, tendências, agrupamentos e dirigentes independentes que atuam no movimento sindical brasileiro.

É um gesto de grandeza que deve ser amplificado porque requisitou de todos os sujeitos envolvidos a compreensão comum de que nossos verdadeiros e declarados inimigos são todos aqueles que oprimem os trabalhadores e que tentam lhes arrancar seu direito inalienável de viver com dignidade.

A ESTRUTURA DA NOVA CENTRAL

A estrutura da Central que estamos construído deverá em primeiro lugar organizar de forma vertical a classe trabalhadora e todas as suas organizações, oposições, minorias de entidade, BEM COMO O MOVIMENTO POPULAR CLASSISTA que no cotidiano organizam à luta e localizar de forma horizontal toda e qualquer forma de opressão e discriminação seja racial, sexual, étnica, etc.

Somos contrários que o movimento estudantil diga aos trabalhadores como organizarem suas lutas pela única razão que somos nós trabalhadores, classe social indispensável para o funcionamento da economia capitalista, os únicos capazes de parar a produção e colocar a economia para funcionar a serviço da ampla maioria do povo.

A juventude trabalhadora não importando se sua relação laboral é formal ou informal deve estar organizada em suas entidades sindicais e será bem vinda, por ser parte da construção do futuro de nosso movimento, e terá direito pleno por ser parte de nossa classe.

Com o movimento estudantil é diferente, sua localização social transitória, sem definição e policlassista não pode diluir o conteúdo do instrumento que tanto necessitamos construir.

Não pode haver dúvida que a nova Central é da classe trabalhadora e organiza a classe trabalhadora como sujeito social fundamental das necessárias transformações sociais que necessitamos.

A CENTRAL SINDICAL E POPULAR QUE ESTAMOS CONSTRUINDO É:

1) CENTRAL SINDICAL E POPULAR DE COMBATE: Para intervir nas lutas e mobilizações dos trabalhadores contra o governo e os patrões. Não estamos construindo um “novo aparelho”, a nova central que estamos construindo tem que disputar com as centrais oficiais (CUT e Força Sindical) a direção de cada ação por menor que seja, unificando, pela base, as campanhas salariais e as mobilizações que ocorram não só para tirá-las do isolamento a que estão submetidas, mas também para que sejam vitoriosas. Por isso estamos contra as divisões de campanhas salariais, com as que ocorreram nos últimos anos no setor bancário e a criação de entidade artificiais como se tentou fundar na base de correios. Somente seremos uma central de massas se disputarmos a direção do movimento, com propostas unitárias e concretas nos postulando como alternativa de direção ao sindicalismo governista.

Considerando, ainda, que o mundo do trabalho se diversificou, englobando novas categorias de trabalhadores, sobretudo no setor de serviços, setor este altamente precarizado e, ademais, que houve um aumento brutal do desemprego provocado pelas crises do capitalismo e que estes últimos enxergaram no movimento popular uma forma possível de organização dessa parcela da classe, o CONCLAT decide pela incorporação das organizações classistas do movimento popular DE BASE DEFINIDA e que tenham lastro na classe trabalhadora, dentro da estrutura diretiva da nova central, com participação plena em suas instâncias de decisão e execução, de forma a construir políticas para a área, bem como, ao conjunto da classe.


2) CENTRAL SINDICAL E POPULAR CLASSISTA: Que defenda a unidades dos trabalhadores com os setores populares. Com os sem terra, sem teto, desempregados, e também com a juventude combativa, única forma de fortalecer a luta com possibilidade efetiva de vitória no confronto com nossos inimigos. Porém, está unidade, para nós, tem um eixo claro: a classe trabalhadora e suas entidades. porque é a única classe capaz de paralisar o funcionamento da economia; produção , circulação, serviços, golpeando no coração do sistema capitalista. A única classe que pode por para funcionar a economia sem necessidade de patrões, a única classe que por essas razões pode ser a vanguarda na luta pela socialização dos meios de produção, medida indispensável para conquistar uma sociedade e uma economia que funcione a serviço da maioria do povo.


3) CENTRAL SINDICAL E POPULAR DEMOCRÁTICA: Com respeito e tolerância às opiniões divergentes, critérios claros de participação política, proporcionalidade qualificada em todas as instâncias, comissões, grupos de trabalho, fóruns de discussão, etc. Que elimine mecanismos de dupla representação, localizando os setores ligados à luta contra a opressão ou a discriminação dentro de suas entidade de classe.

4) CENTRAL SINDICAL E POPULAR COM AUTONOMIA: Cabe aos trabalhadores decidirem como se organizar para defender seus direitos. Cabe a eles definir seus estatutos, seus dirigentes, seu programa e medidas de luta. Cabe a eles financiar sua entidade, de forma autônoma independente. Por isso na nova organização que estamos construindo não pode haver nenhuma dependência do Estado, dos patrões e do governo seja ele qual for.


5) CENTRAL SINDICAL E POPULAR COM INDEPENDÊNCIA POLÍTICA: É a própria classe trabalhadora, em suas instâncias que deve decidir sobre todos os aspectos da vida da Nova Central e de suas entidades. Não pode haver aparelhamento governamental ou partidário de nossas entidades.

6) CENTRAL SINDICAL E POPULAR INTERNACIONALISTA: Que apóie as lutas de nossos irmãos, dos trabalhadores, camponeses, indígenas, e setores populares que, no mundo, lutam contra a exploração capitalista e os governos de plantão. Nossa política como Central Sindical e Popular é de classes, no Brasil e no mundo. Rejeitamos o apoio e o atrelamento dos trabalhadores aos governos que por mais progressivos que se definam, e por mais atritos que tenham com o imperialismo, continuam nos marcos do capitalismo garantindo o lucro das multinacionais e dos patrões, Pelos direitos dos trabalhadores e dos povos do continente, pela autonomia sindical, pelo internacionalismo proletário.

TODO PODER A BASE PARA DECIDIR

A direção da nova central sindical deverá expressar as experiências acumuladas no último período de combate ao governo e a burocracia sindical.

Nesse plano, respeitando todas as iniciativas que ocorreram no último período, um dos aspectos centrais tem haver com a direção do movimento que estamos construindo.

O Congresso de uma central sindical é sua instância máxima, é nele que os delegados eleitos na base das entidades devem decidir no voto a direção da entidade que estamos construindo.

Nesse sentido propomos que o Conclat delibere que a direção da nova central se organize por representação de entidade, a exemplo de como hoje nos organizamos na Conlutas:

1. Sindicatos com até 5 mil trabalhadores na base; oposições sindicais que já participaram de eleições e representarem até 5 mil trabalhadores; movimentos populares com base definida ou com até 10 mil participantes - 1 voto;

2. Sindicatos que tem entre 5 e 20 mil trabalhadores na base; oposições que representem entre 5 e 20 mil trabalhadores; e movimentos populares com base definida e que tenham entre 10 e 40 mil participantes - 2 votos;

3. Sindicatos que tem entre 20 e 40 mil trabalhadores na base; oposições que representem entre 20 e 40 mil trabalhadores; movimentos populares com base definida e que tenham entre 40 e 80 mil participantes - 3 votos;

4. Sindicatos que tenham entre 40 e 80 mil trabalhadores na base; oposições que representam entre 40 e 80 mil trabalhadores; movimentos populares com base definida e que tenham entre 80 e 160 mil participantes - 4 votos;

5. Sindicatos que tenham mais de 80 mil trabalhadores na base; oposições sindicais que representam mais de 80 mil trabalhadores; movimentos populares com base definida e que tenham mais de 160 mil participantes - 5 votos;


6. Movimentos populares de caráter classista, com base definida e com real inserção junto à classe trabalhadora, poderão participar da nova central.

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

1. Ter pedido formal de filiação a nova central;

2. Quando a entidade ou movimento tiver direito a mais de um voto e houver disputa na instância da entidade para definir quais serão os representantes na Coordenação Nacional, prevalecerá o critério da proporcionalidade direta e qualificada da representação da entidade ou movimento popular.

3. Será exigido para credenciamento da delegação COM DIREITO A VOTO, de dada entidade e movimento, que esteja em dia com suas obrigações financeiras para com a Central. As entidades que não estiverem em dia financeiramente com a secretaria, tesouraria ou coordenação de finanças poderão credenciar OBSERVADORES para as reuniões.

4. Oposições sindicais que nunca participaram da eleição de seu sindicato serão observadoras das reuniões da Coordenação Nacional.

5. Minorias de diretorias de sindicatos que não sejam filiadas a nova central se enquadram na mesma norma das oposições sindicais.

6. Oposições sindicais e minorias de diretorias de diretorias de sindicatos que sejam filiados a nova central apenas terão direito a representação caso sejam parte da representação oficial da entidade.

7. As entidades do movimento estudantil terão direito apenas a observadores. O mesmo vale para grupos de trabalho do movimento popular sem base definida e para os movimentos de luta contra a opressão.

8. Correntes e Tendências sindicais terão direito apenas a observadores.

9. As entidades e movimentos podem enviar observadores à reunião da Coordenação Nacional, além de sua representação formal.

REPRESENTAÇÃO DE CADA ENTIDADE:

Cada entidade e movimento que tenha assento na Coordenação Nacional da Nova Central reúnem-se antes da Coordenação, definindo o (s) seus (s) representante (s) que serão enviados à reunião.

Será enviado ATA da entidade informando com antecedência de 72 horas a Executiva Nacional da nova Central o nome dos representantes e suplentes eleitos. Os representantes eleitos para a Coordenação Nacional não terão mandato fixo, podendo, se assim o desejar sua entidade e movimento, estabelecer rodízio de participação de sua representação.

Com objetivo de se obter o máximo de unidade política possível em suas resoluções a Coordenação Nacional, ao menos em temas relevantes para a vida política e orgânica da central, adotará o critério de 2/3 para aferir qualquer decisão.

Referidas resoluções com objetivo de não ferir a autonomia política das entidades que compõe a Coordenação Nacional não serão obrigatórias de cumprimento, sendo permitido o direito das minorias se expressarem publicamente sempre que explicitem que exista posição oficial.


EXECUTIVA NACIONAL ELEITA EM CONGRESSO

A eleição da Executiva Nacional da nova central se dará no CONCLAT que adotará a proporcionalidade direta e qualificada em sua composição.

Será vetada qualquer mecanismo de cláusula de barreira.

Com objetivo de se obter o máximo de unidade política possível em suas resoluções a Coordenação Nacional, ao menos em temas relevantes para a vida política e orgânica da central, adotará o critério de 2/3 para aferir qualquer decisão.

Referidas resoluções com objetivo de não ferir a autonomia política das entidades que compõe a Coordenação Nacional não serão obrigatórias de cumprimento, sendo permitido o direito das minorias se expressarem publicamente sempre que explicitem que exista posição oficial, decidida por maioria qualificada.


O PAPEL DA CONLUTAS E A NOVA CENTRAL

Estamos convencidos de que vamos ao caminho certo. Quando a Conlutas foi fundada seu principal objetivo foi o de impulsionar a construção de uma nova direção para os trabalhadores brasileiros.

A realização do CONCLAT, a unificação de boa parte dos movimentos que de forma conseqüente fazem oposição ao governo Lula e identificam nos patrões seus inimigos de classe já é uma grande vitória.

Entretanto, na central que agora somamos nossas forças políticas não podem ocorrer situações que coloquem por terra tanto empenho e dedicação.

Nunca é demais alertar que na Conlutas tivemos vários problemas acerca de como compreender e quais caminhos trilhar na construção dessa nova ferramenta.

COMBATE AO HEGEMONISMO E AO APARELHAMENTO PARTIDÁRIO

Entendemos a constituição de uma Central como um organismo de Frente Única, onde a partir da compreensão comum das necessidades de nossa classe e das tarefas colocadas, o direito a divergir, a pensar diferente, não pode ser confundido como elemento destrutivo, mas compreendido e respeitado.

Estamos construindo uma nova central, não um PARTIDO político.

Na nova central terá acesso e será muito bem recebido todos os trabalhadores (as) que queiram organizar a luta contra o governo e os patrões. Serão aceitos todos (as) trabalhadores (as) que queiram lutar contra o arrocho salarial, as péssimas condições de trabalho e por melhores condições de vida. NÃO É PRECISO SER SOCIALISTA E REVOLUCIONÁRIO PARA PERTENCER A NOVA CENTRAL. TODAVIA, ENVIDAREMOS ESFORÇOS PARA QUE TODOS SEJAM CONVENCIDOS DA NECESSIDADE DE CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE SOCIALISTA.Se essa fosse a pré-condição estaríamos construindo outra ferramenta.

Assim como combatemos no interior da Conlutas uma concepção aparatista, de pensamento monolítico encabeçado por sua direção majoritária, TODOS devemos combater essa manifestação na nova central.

O instrumento que estamos construindo deve estar a serviço da luta dos trabalhadores (as) e de suas entidades, não da tática privilegiada da construção desse ou daquele PARTIDO político.

Não somos contra que os PARTIDOS, através de seus militantes, tentem constituir maioria política no interior da nova central, é licito que isso inclusive ocorra. O que somos contrários é que os PARTIDOS por serem maioria, muitas das vezes circunstancial, transformem a central em uma colateral de seus projetos.

O que dizer que os dirigentes liberados e que deveriam estar a serviço do conjunto da central, estivessem a serviço somente de um PARTIDO? Que dizer que todos os funcionários da nova central sejam somente de um PARTIDO e não da construção e fortalecimento da nova central? Que as viagens, muitas vezes necessárias para apoiar uma eleição sindical, sejam utilizadas como mecanismo de construção partidária.

Essa concepção que confunde PARTIDO e MOVIMENTO esteve presente desde o nascimento da Conlutas, teve sua expressão em sua direção majoritária que muitas das vezes teve como centro de sua política aniquilar qualquer vestígio de oposição, com os tradicionais rolos compressores, patrolas, etc. expressões e métodos tão utilizadas em nosso movimento para materializar seu projeto de construção política.

Não podemos repetir na nova central a política dos fatos consumados, da chantagem, das manobras, mentiras e do vale-tudo para impor posições.

A repetição desse método levaria a uma situação limite no interior de nosso movimento, levaria inclusive a explosão de um processo duramente construído e conspiraria contra a construção de uma nova direção para nossa classe.

CONTRA UMA CENTRAL DENTRO DE OUTRA CENTRAL
PELA DISSOLUÇÃO DA CONLUTAS

Nesse sentido a direção majoritária da Conlutas tem uma grande responsabilidade política. Dissolver a Conlutas como entidade na nova central e colocar tudo o que juridicamente e contábil já foi construido a serviço do fortalecimento desse novo projeto.

Feito isso, será o mais importante gesto de que se aprendeu com os erros e que juntos estamos dispostos a seguir em frente.

Não dissolver a Conlutas e estabelecer prazos inaceitáveis de transições jurídicas e contábeis, sem garantias de que não seremos reféns novamente desse ou daquele PARTIDO joga contra o projeto que todos estamos construindo, alimenta a desconfiança em vez de soldar a unidade.

É parte da tradição do movimento sindical e popular brasileiro a constituição e formação de correntes e tendências, nós mesmos da UNIDOS somos uma delas, e respeitamos quem assim decide se organizar.

Não aceitaremos a usurpação do projeto nem mesmo do nome da entidade que todos ajudamos politicamente e financeiramente a construir.

Acreditamos que o sentimento unitário de construção da nova central como instrumento para unificar nossas lutas contra o governo e os patrões irá prevalecer. UNIDOS SOMOS FORTES!

ASSINAM: SÃO PAULO: SINDICATO DO QUIMICOS DE SÃO JOSÉ E REGIÃO: ALLDWILLIAM CORTES MUNIZ - DIRETOR SINDICAL; AMIR PAULO FERREIRA – OLT; ANA MARIA LOUZADA AMORIM - DIRETOR SINDICAL; ANDERSON ALEXANDRE PEREIRA - DIRETOR SINDICAL; ARISSEMILSON TOMAS DOS SANTOS - DIRETOR SINDICAL; CLAUDINEI LUNARDELLI – FORMAÇÃO; CLAUDIO NORBERTO M DOS SANTOS - DIRETOR SINDICAL; CLEONICE DE JESUS - DIRETOR SINDICAL; DAVI PAULO DE SOUZA JUNIOR – IMPRENSA; EDER JOSÉ DA COSTA - DIRETOR SINDICAL; ELISEU CANDIDO DE SOUZA - DIRETOR SINDICAL; EMERSON QUINTILIANO DE SOUZA - DIRETOR SINDICAL; FABIO JOSÉ BRAGA – ADMINISTRAÇÃO; FABRICIO CARLOS DA ROCHA - DIRETOR SINDICAL; FAUSTO SANTOS DE JESUS FILHO - DIRETOR SINDICAL; FERNANDA CRISTINA MASSUD - DIRETOR SINDICAL; HELIO DE LIMA - DIRETOR SINDICAL; JEFERSON NOGUEIRA PEREIRA - DIRETOR SINDICAL; JOÃO ROSA DA SILVA - DIRETOR SINDICAL; JOSÉ CARLOS DOS SANTOS - DIRETOR SINDICAL; JOSÉ NATALINO LANDIN - DIRETOR SINDICAL; KARINA CARLA DE SOUZA OLIVEIRA - DIRETOR SINDICAL; LEANDRO URIEL BAN – JURÍDICO; LIDIA LOUZADA CARDOSO - DIRETOR SINDICAL; LUIS CARLOS RIBEIRO - DIRETOR SINDICAL; LUIZ EDUARDO SANCHES - RELAÇÕES SINDICAIS; LUIZ HENRIQUE DE BARROS - DIRETOR SINDICAL; MARCOS VALERIO DOS SANTOS - DIRETOR SINDICAL; MAURO AMARAIR BORGES - DIRETOR SINDICAL; MOACIR FRANCISCO NEVES - DIRETOR SINDICAL; MOISÉS ALVES DE MACEDO – SAÚDE; NELSON JOSÉ DOS SANTOS - DIRETOR SINDICAL; ORLANDO DE SIQUEIRA MARTINS - DIRETOR SINDICAL; PAULO LOURENÇO - DIRETOR SINDICAL; PAULO SERGIO DE OLIVEIRA - DIRETOR SINDICAL; SEBASTIÃO RUBENS DE MORAES - DIRETOR SINDICAL; SERGIO MARTINS DA SILVA - DIRETOR SINDICAL; SERGIO ROBERTO DA COSTA - DIRETOR SINDICAL; SILVIO ANTONIO PEREIRA - DIRETOR SINDICAL; VITOR MENDES DE MORAIS - DIRETOR SINDICAL; WELLINGTON LUIZ CABRAL - SECRETARIA GERAL; CLAUDIO CONDE FERNANDES – SINTAJUD. SINDICATO DA ALIMENTAÇÃO DE SÃO JOSÉ E REGIÃO: EMERSON A. DE LIMA; JOSÉ A. DE SIQUEIRA; AGUINALDO R. DA SILVA; ROSELI DOS SANTOS TEODORO; LUCIANO ANTONIO DA SILVA; ANTONIO F. CAVALCANTI; EDSON TADEU DE LIMA; IRACY JOSÉ DA SILVA; JOSÉ CARLOS DA ROSA; MARCOS ANTONIO SIQUEIRA; PATRICIA DE CÁSSIA SOARES FERREIRA; ROMIR SANTOS; ZENILDO SILVA NOGUEIRA; ALDICES BUENO DE CAMARGO; CRISTINA AQUINO DE OLIVEIRA; GILBERTO A. DOS S. LOPES; JOSÉ ALFREDO DOMINGOS; JULIO D. DOS S. RAMALHO; FRANCISCO DE ASSIS EZAU DOS SANTOS; REGINALDO DE MEDEIROS; VALDEMIR CHAVES ALMEIDA; ALCIDES MOREIRA; DECIO A. DE OLIVEIRA; HENRIQUE JOSE DA SILVA; JOSÉ R. BARBOSA JUNIOR; LUCINAO ANDRÉ DE MOURA; MARCOS ANTONIO VALVA; RICARDO V. DE MELO. OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR – METROVIÁRIOS: CIRO MORAES; ALEXANDRE ROLDAN; LUIZ FERNANDO; VANIA MARIA; RONALDO CAMPOS; ANTONIO FOGAÇA; ALEX FERNANDES. UNIDOS PRA LUTAR – GUARULHOS: VERÔNICA ELOI DE FREITAS - ESTUDANTE, MILITANTE LGBTT; SARA VERAS CARDOZO - AUX. DE ENFERMAGEM; SIDINEI ROBERTO NOBRE JUNIOR (CERVEJA) – SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; JOSÉ CARLOS JANUÁRIO (TOCA PRETA) - SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; CINTIA PAULINO JANUÁRIO – TABALHADORA DOMÉSTICA; JOSÉ ADMILSON DOS SANTOS SOARES – TABALHADOR ECT; ADRIANO APOLINÁRIO SILVA – METALÚRGICO; JULIANA FERNANDES MATOS – ESTUDANTE; GILDÁSIO PEREIRA LISBOA – SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; PAULO CÉSAR SANTOS – SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; EDSON PEREIRA - SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; JULIO SERGIO PEREIRA - SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; NATALIA FERREIRA ALMEIDA – SERVIDORA ESTADUAL/ADVOGADA; NATANAEL JACINTHO – SERVIDOR PROGUARU; CLAUDIO PEREIRA SOUZA – TRABALHADOR APOSENTADO ECT; ALEXANDRE SCRIDELLI OLIVEIRA – OPERADOR TELEMARKETING; JHENIFER COURACEIRA DE OLVEIRA – DESEMPREGADA (CIDADE DE ROSEIRA); DAVID REICHTER JUNIOR – AMBULANTE; FRANCISCO EVERARDO DOS SANTOS – DESEMPREGADO; MARIZA RODRIGUES LOPES COSTA – DESEMPREGADA; ALEXSANDRO DE CASTRO COSTA – SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; HAMILTON MARMO PERES – SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; WILSON CUNHA – SERVIDOR MUNICIPAL GUARULHOS; FRANCISCO DE OLIVEIRA JUNIOR( RAMONE)- LUTADOR SOCIAL; ANINHA – MTST; ROGÉRIO GOMES MOREIRA – PROFESSOR ESTADUAL E MUNICIPAL DE S. PAULO. APEOESP: SUBSEDE LAPA: SILVANA ASSIS (DIRETORIA); MARCOS SOARES (DIRETORIA); EVALDO ASSIS; ALEXANDRE PINHEIRO; GILMAR ROCHA; VERÔNICA SILVA; JORGE ARLEN; ELAINE, DEMÉTRIOS; CARLA JANAÍNA; DIVA SOUZA; VITÓRIA KEIKO; MARISTELA; MARIA MARGARETE (MARGÔ); ALDEMIR RIBEIRO; DANILA MARIA NASCIMENTO; MARIA GORETE; RIVIANE ROCHA; AMANDA FERREIRA; CLEVERSON RODRIGO DOS SANTOS; ANDRE LUIS MILANI; MARCOS LEMOS; MARIA INÊS TAMIOSO; JOSUÉ CORREA; WALTER BALTAZAR; LUCÉLIA PEREIRA (FUNCIONÁRIA DE ESCOLA); RAFAEL VIEIRA (FUNCIONÁRIO DE ESCOLA); JOANES DA SILVA; JACQUELINE CAMARA.SUBSEDE SANTO AMARO: SEVERINO HONORATO (DIRETORIA); MARLENE, KENO; ENI GOMES, PAULO MORENO; VALDECY, JOÃO BATISTA; DOMINGOS VALÉRIO; REGINA PÍCOLO; RAIMUNDO TEIXEIRA; VALMIRA; WILLIMAR; MARIA HELENA (LENINHA); VALDECI; JOSÉCARLOS(JC); VALMELÍRIO; OSWALD ANDRADE; JOAQUIM PAZ; TADEU MEDEIROS; ALGENOR; ANTONIO JOSÉ; MÁRCIA (FUNCIONÁRIA DE ESCOLA); GILSON; VERIDIANA; MARILENE; ADECIR; AGNALDO; ANDRÉ; ANA MARIA; CELSO; CHICO; EDER; HELGA; KATIA; LAEDSON; LENO; OSÉAS; VANESSA. SUBSEDE SÃO BERNARDO DO CAMPO: SIDNEI REINALDO. SUBSEDE DE AVARÉ: ANITA MARSON (DIRETORIA); ABIGAIL RESENDE; HELIO MARSON; ANDRÉ BARBOSA; OSMAR MARCELINO DE FREITAS. SUBSEDE S. JOSÉ DO RIO PRETO: MARINEILA MARQUES. SUBSEDE DE CAMPINAS: ELIETE SILVEIRA. SUBSEDE DE RIO CLARO: DANIEL MITTMANN. SUBSEDE DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA: FREDERICO JOSÉ CERIZZA. SINPEEM: GICÉLIA SANTOS (DIRETORIA); ERIVALDO MARTINS; JOSÉ CARLOS (JC); ADRIANA P. COSTA; IVAIR VENCESLAU; SELMA MARIA; EDSON ABREU BONFIM; ROSILENE FRANCO; LINDIANE VIVIVANE; CLÁUDIO ROMUALDO; PAULA OLIVEIRA (FUNCIONÁRIA DE ESCOLA). MMSC: ANTONIA BARROS; CLAUDIA BARRETO; ALICE, ROSE. ATEEISP: SAMANTA; MARCIA RAMALHO; IVANILDE SANTOS; CARLA SARAIVA; GEILZA SANTOS; ARIANE DO CARMO; ADALGISA LOPES; LILIANE SILVA; MARIULZA RODRIGUES; ELIZABETH ORTEGA; NAELZA MARIOLE; CARLA KAROLINE. ESTUDANTES: ANGÉLICA FONTALVA; NATHALIA S. ASSIS; VALQUIRIA FONTALVA (UNIV. MACKENZIE). SÃO CARLOS: JULIETA LUI – APEOESP. OPOSIÇÃO QUIMICA: EDGAR; JOSÉ ANTONIO; SONIA; CRISTIANE; ELIANA; GILMAR; FRANCISCO; FABIANO; MARCELO; CARLOS HENRIQUE; SILVIO; ELDOALDO; RANU; LUCIA; PORTO; PEDRO; GINALDO; CLEIDE; HAROLDO; LAERCIO. JACAREI: SUZETE CHAFFIN – APEOESP; ELZA VIEIRA – PRESIDENE DO SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS; MARCY DA SILVA – DIREÇÃO DO SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: TONY MARMO – PROFESSOR. PARAIBUNA: RAIMUNDO NONATO RODRIGUES FILHO – SERVIDOR MUNICIPAL; ANTONIO APARECIDO BERNARDO – PROFESSOR ESTADUAL. APARECIDA: DEMÉTRIUS VICENTE MARCELINO – COMERCIÁRIO; JAIME DA SILVA – OPOSIÇÃO SERVIDORES MUNICIPAIS. MUNICIPAIS DE SANTO ANDRÉ: MIRIAM GERDA HUGENBERGER; LILIANE SABRIN DE ALMEIDA LEITAO; JOSÉ CARLOS TAVEIRA; ANA LUCIA DO NASCIMENTO SILVA; SERGIO LEOPHOLDO MARSHALL. RIO DE JANEIRO: DIRETORIA EXECUTIVA DO SINTUFF: PEDRO ROSA; CRISTINA CARVALHO ; HELOIZA HELENA; IZILDA VEIGA; LIGIA REGINA ; LEILA REGINA CORREA; ANSELMO ALVES; EDMILSON ; VERA REGINA ; NIVALDA BARROS; SANDRA GUIZAN ; ELIANE LEMOS ; ZENY SILVA; ISABEL FIRMINO ; NEUSA MARIA ; ARENILDA SANTANA; VALCYARA XAVIER; IVONETE DA CONCEIÇÃO ; MILSE ; ANDRÉ PALESTINA ; PAULO CESAR ; ZÉ MARIA ; LUIS ANDRADE ; NEREU FRANCISCO. COORDENAÇÃO DA DELEGADOS DE BASE DE APOSENTADOS: RUTH HELENA ; VANIR RODRIGUES ; WILSON SALLES ; PIMENTEL ; STELA DE OLIVEIRA ; TERESA MARTINS. DELEGADOS DE BASE HOSPITAL: DENISE ARAUJO; VERA MARTINS ; WALQUIRIA ; CARLA CRISTINA ; BEVERLY JARDIM; ANGELA MARIA ANCHIETA; MARIA DAS GRAÇAS ALCANTARA; ELISIÁRIO JOSÉ. MILITANTES DE BASE: CARLOS ABREU; MARIA CRISTINA; RICARDO; MARILDA; LIGIA CORREA. CONSELHO FISCAL: COTRIM; JOÃO LUIS; MARLEDETE; REGINA CELIA. OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR NO SINTSAMA (CEDAE/INEA): AGENOR (DIREÇÃO ATASERJ) ; ALEX «PAPAGAIO» (CIPA CEDAE LADEIRA DE SÃO BENTO – DIREÇÃO ATASERJ); LEANDRO ZANGADO (CEDAE GDO) ; MARQUITO (CIPA CEDAE SANTANA 235 – DIREÇÃO ATASERJ); ROGÉRIO MORFEU (CIPA CEDAE GUANDU – DIREÇÃO ATASERJ); RICARDINHO (CEDAE PEDRUGULHO); ATAIDE (CIPA CEDAE LADEIRA DE SÃO BENTO – DIREÇÃO ATASERJ); AKIHITO (CIPA CEDAE SANTANA 235 – DIREÇÃO ATASERJ). OPOSIÇÃO BANCÁRIA: MARIA ELOISA C. L. MENDONÇA. OPOSIÇÃO SINTRASEF: JUCA - JURGLEIDE CASTRO (DIREÇÃO NACIONAL DA CONDSEF E PRESIDENTE DA ASSINCRA); JOÃO (DOMC CONDSEF – MFA); JADIEL MESSIAS (MINISTÉRIO DA FAZENDA). SEPE: VALDENISE PINHEIRO (COORDENADORA - SEPE NITEROI); EDSON AMARO (COORDENADOR - SEPE SÃO GONÇALO); ROSILENE GONÇALVES (COORDENADORA - SEPE RIO BONITO). SINDICATO DOS MUNICIPÁRIOS DE ITAOCARA: GELSIMAR GONZAGA. SINDICATO DOS MUNICIPÁRIOS DE BOM JESUS: ROGÉRIO ARAÚJO DE LIMA. SAÚDE ESTADUAL: IRIS MARIA LOPES DOS SANTOS. OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR EM COMERCIÁRIOS DE NOVA IGUAÇU: MARCIA CHAVES; JOSÉ SABINO; ROSANE BARROS; WELINGTON DA SILVA. PARÁ: SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DO ESTADO DO PARÁ – SINTSEP-PA: DIRETORIA EXECUTIVA: CEDÍCIO DE VASCONCELLOS MONTEIRO; GENIVAL RODRIGUES DO NASCIMENTO; MARIA DA CONSOLAÇÃO RODRIGUES; ROZEMBURGO FERREIRA DE SOUZA; NEIDE ROCHA CUNHA SOLIMÕES; EDUARDO MAGNO TEIXEIRA; FRANCISCA CAMPOS DE QUEIROS; EMANUEL VITELLI LIMA; RAIMUNDO GILBERTO MARINHO; IVO PONTES PIMENTEL; ALIMAR BARREIROS; WALCICLÉA PURIFICAÇÃO CRUZ; REGINA MARIA MARTINS BRITO; AGUINALDO BARBOSA DA SILVA; TEREZA HELENA BARBOSA BARROS. SUPLENTES DA DIREÇÃO EXECUTIVA: MIGUEL ÂNGELO; BENILDA CARDOSO; LUIZ PAIVA; ANTONIO CASTRO; REGINA CORRÊA; ALFREDO DE FIGUEIREDO CORREA; ALFREDO LIMA DA COSTA; PAULO MOACIR NONATO. DIRETORIAS REGIONAIS: SUL DO PARÁ: ALAIR CARDOSO; GERMANO QUEIROZ. SUDESTE DO PARÁ: FRANCISCO PEREIRA DA SILVA; WILSON BATISTA SIMÕES. TRANSAMAZÔNICA: MARCOS RUBENS FILHO; JOSÉ DOS SANTOS. BAIXO-AMAZONAS: FRANCISCO DA SILVA BRITO; BENEDITO PANTOJA. TAPAJÓS: RUBEM BARBOSA; LUIZ QUINTERO. ILHAS: ORLANDO DA CRUZ ALMEIDA; NIVALDO DE LIMA. ESTRADA: ANTONIO MARIA MATOS DE SOUZA; WALMIR BRITO. CONSELHO FISCAL: TITULARES: MARLENE ANTÔNIA DOS SANTOS; MARIA DO CARMO; RAIMUNDO NONATO CARDOSO. SUPLENTES: FLÁVIO PANTOJA; BENTO FERREIRA; MARIA DOS SANTOS. SERVIDORES DE BASE DO FUNCIONALISMO FEDERAL: GERSON DA SILVA LIMA(SUDAM); EDNA DE CARVALHO MARTINS(CEPLAC); PAULO EMMANOEL DA COSTA MORAES(CEPLAC); FRANCISCO NAZARENO COELHO PANTOJA(FUNASA); ORLANDINA LOPES COELHO(SFA); EDILSON SOUZA DA SILVA(MARINHA); LEA PEGADO (AGU). SINDICATO DOS TRABALHADORES RODOVIÁRIOS DE ANANINDEUA, MARITUBA, BENEVIDES E SANTA IZABEL – PARÁ - SINTRAM: DIREÇÃO EXECUTIVA: MÁRCIO LIMA AMARAL; GENIVALDO FONSECA; JOSÉ IRAN NASCIMENTO; REGINALDO DO SOCORRO CORDEIRO; DELSON LIMA FERREIRA (VIOLA); HUELLEN FERREIRA (BEBEZÃO); MARCELO DE ALENCAR LOURINHO; HELTON DIOGENES SOUZA (CACHORRINHO); LUIZ FERNANDO MARIA; MARCIO ANTONIO RIBEIRO. SUPLENTES DA DIREÇÃO: HUMBERTO AUGUSTO SILVA; DIOCÉLIO GONÇALVES TRINDADE; FERNANDO DA SILVA GATINHO; SERGIO DE JESUS CLEMENTE; TONI PETER DE SOUZA MENDES; CLEITON DO REGO VIANA; PAULO ANTONIO MONTEIRO; MARINILDE PAIXÃO DE LIMA. CONSELHO FISCAS: TITULARES: APRIGIO JUNIOR; MAURO NAZARENO SILVA; EVALDO DA COSTA LARANJEIRA. SUPLENTES:JOSIEL FERNANDES COSTA; JOÃO MARIA COSTA BRÁS; JOSÉ VICENTE COUTINHO MENDES. DELEGADOS SINDICAIS DE BASE: EDMILSON DE CASTRO NEVES (DEL. SINDICAL ÁGUAS LINDAS); GEAN WEVKSON (DEL. SINDICAL VIALOC); MARCELO AUGUSTO DA COSTA (DEL. SINDICAL VIALOC). SINDICATO DOS TRABALHADORES DA UFPA – SINTUFPA/SINDTIFES: JOÃO SANTIAGO (COORDENAÇÃO GERAL); KATIA ROZANGELA (COORDENADORA DE SAÚDE DO TRABALHADOR); AFONSO MODESTO (COORDENADOR DE POLÍTICA SINDICAL); SERGIO LIMA – SERGINHO (COORDENADOR DE IMPRENSA); IVANILDE PINHEIRO (COORDENAÇÃO DE APOSENTADOS); ADOLFO PEREIRA (COORDENADOR DE APOSENTSDOS); RUISILVIERA (SUPLENTE DA COORDENAÇÃO); ELENICE LISBOA (SUPLENTE DA COORDENAÇÃO); CELSO RICARDO (SUPLENTE DE COORDENAÇÃO). OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR NA EDUCAÇÃO – SINTEPP: BELÉM: SILVIA LETÍCIA; ANDRÉA SOLIMÕES; ANDRÉ TAVARES; CARLOS MOREIRA; MIRIAM SODRÉ; CARLOS ALBERTO; YARA YONARA; CREUSA MACIEL; LUCIA ROSA; ALCIDEMA COELHO; FÁTIMA; NAZARÉ COUTO; RONALDO – PORTEL. MARABÁ: ANDRÉ VINICIUS; JOYCE RABELO; JOSÉ ALBERTO BRITO; EDIVALDO VIANA (COORD. DO SINTEPP SUBSEDE-MARABÁ); ARNALDO SANTOS FERREIRA (COORD. DO SINTEPP SUBSEDE-MARABÁ). SANTARÉM: EDILANE CABRAL; HELENA MUNIZ; VALTER FERREIRA; MARCOS ANDRÉ; EDNA DO NASCIMENTO; ALEXANDRE BRITO; VALDERLANE LOBATO; RONEI DE MORAES; CLÉBIO CARRIAS; ANTONIA BESSA; CHARLENE PERDIGÃO. OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR NO SIND-SAÚDE: MARCUS BENEDITO; PAULO SERGIO; WILLIAM BORGES. OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR BANCÁRIA: CLAUDEMIR TEIXEIRA (DELEGADO SINDICAL CEF); EDIVALDO – DIDA (CAIXA ECONOMICA FEDERAL). MINORIA DO SINDICATO DOS GUARDAS MUNICIPAIS DE CASTANHAL: IZAEL GAMA. OPOSIÇÃO VIGILANTES: JOEL DA CRUZ; IANO SERRÃO. AMAZONAS: SINDICATO DOS TRABALHADORES DOS CORREIOS – SINTECT: DIREÇÃO: AFONSO RUFINO; LUIZ RIBEIRO DE ALMEIDA; ANDRÉ DA SILVA ALMEIDA; JOÃO FONSECA TAVARES; CARLOS CLEI TOMÁS DA SILVA; EVANDRO GOMES DE SOUZA; MÁRIO JORGE FERREIRA TANANTA; CARLOS JOSÉ DA SILVA BANDEIRA; JUCIMARA RODRIGUES DOURADO; CLAUDIONOR MAQUINÉ DE CARVALHO; FABIO DA SILVA CHAVES; JANDRESON DE PINHO R. JUNIOR; ELSON DE SOUZA ALBUQUERQUE; ALBÉRIO VIEIRA DA SILVA; MELQUIDES GOES DOS SANTOS; EDMILSON DE QUEIROZ BRANCO; GENIVAL DE SOUZA PIMENTEL; MARCIO DE AMORIM MOURA; DELCIDES DE OLIVEIRA ALVES; GILBERTO SOUZA DE ALMEIDA. OPOSIÇÃO DE METALÚRGICOS: DANIEL SILVA BATISTA (CIPA SALCOMP); ADEMIR MIRANDA (CIPA SALCOMP); AIRTON RAMOS (CIPA SALCOMP); DANIEL DAS NEVES (CIPA SALCOMP); DUDA (CIPA LG); ROBERVAL (CIPA LG); GONZAGA (CIPA HONDA); MAURO (CIPA PANASONIC); AMAURI (CIPA NISSIN BRAIK); MAX (CIPA SEMP TOSHIBA); NOILSON (CIPA YAMAHA); IVANI (CIPA SIEMINS). OPOSIÇÃO SINTEAM: MARCOS QUEIROZ (ESC. GM3/COROADO); CARMEM PACHECO (ESC. PACHECO GM3/COROADO). AMAPÁ:DIREÇÃO DO SINDESAÚDE: LUCIVALDO RÉGIO – PRESIDENTE; GREGÓRIA SANTANA – DIRETORA DE FINANÇAS; DORINALDO MALAFAIA – DIRETOR DE COMUNICAÇÃO; MARIA LEIA DE ARAÚJO NUNES – DIRETORA DE ASSUNTOS JURÍDICOS. CONSELHO FISCAL SINDESAÚDE: VANUSA DE JESUS; ELZO NETO ; RICHARDSON SOUZA. OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR NA EDUCAÇÃO – SINSEPEAP: RAUDSSON SENNA. OPOSIÇÃO BANCÁRIA: JOANA LUSTOSA – DELEGADA SINDICAL BANCO DO BRASIL. MINAS GERAIS: MINORIA DA DIREÇÃO DO SITRAEMG: LUIZ FERNANDO GOMES. OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR SINDADOS: RUBENS TEIXEIRA. OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR EM CORREIOS: LUCIANO. ASSINCRA: SINDSEP: ARNALDO JOSÉ JUNIOR. DISTRITO FEDERAL: ANGELO BALBINO (OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR – SINPRO-DF); OSMAR TONINI (OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR - SINPRO-DF). ESPIRITO SANTO: VERÔNICA GRILLO (PRESIDETNE DO SINDSMUV); WALESKA TIMOTEO (VICE-PRESIDENTE DO SINDSMUV); UERLEY WALDOMIRO (OPOSIÇÃO UNIDOS PRA LUTAR – CORREIOS – ES); TIAGO PEIXOTO (ASSOCIAÇÃO DOS FISCAIS DA SERRA – ES). RIO GRANDE DO SUL: BRUNO CAMILO MARCHI PEREIRA - DELEGADO SINDICAL - MUNICIPÁRIOS CACHOEIRINHA; DEMÉTRIO MAIA - 3º SECRETÁRIO SIMPA GESTÃO 2006-2008 MUNICIPÁRIO POA; ALFREDO VAZ - DELEGADO SINDICAL BANRISUL; ROBERTO SEITENFUS – COORD. MOV. DESOBEDEÇA GLBT POA/RS PRESIDENTE D. A. DIREITO UNIRITTER CANOAS; ANNA MIRAGEM - BANCÁRIA POA/RS.