quinta-feira, 24 de maio de 2012

Às entidades sindicais e aos movimentos sociais da América Latina


A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade no Brasil é parte essencial da história do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), assim como tem sido exigência premente da população brasileira, que clama por serviços públicos com qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte, dentre outros direitos sociais básicos.



O(a)s professore(a)s federais estão em greve desde o dia 17 de maio do corrente ano por melhores condições de trabalho e na defesa de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da população brasileira, na formação profissional e cidadã, visando prepará-la para a inserção politica na sociedade.

Há anos, no Brasil, os professores têm vivido uma experiência de desvalorização de suas atividades. Os docentes têm travado lutas peremptórias na defesa do patrimônio educacional formado pelas Instituições de Ensino Superior públicas a partir de reivindicações por melhorias das condições de trabalho e pela reestruturação do Plano de Carreira da categoria, que promoverá a permanência dos profissionais nessas instituições.

O governo vem usando um discurso e uma prática política que se apropria da crise financeira internacional como justificativa para os cortes de verbas públicas nas áreas sociais e para rejeitar as demandas dos servidores públicos federais por melhores condições de trabalho e de remuneração. O não atendimento dessas reivindicações traz como conseqüência a precarização dos serviços públicos, que atinge diretamente a população que a eles têm direito.

Questões estas que nos levam a conclamar as entidades sindicais da America Latina a se solidarizarem com a nossa luta.

Esta batalha não é só do(a)s professore(a)s, mas de todos aqueles que acreditam no dever de assumir a luta para garantir uma educação publica, gratuita e de qualidade, que venha a modificar as estatísticas alarmantes de exclusão social que os órgãos institucionais de pesquisa do país têm contabilizado.

Solicitamos às entidades sindicais moções de apoio à nossa luta.

Por uma America Latina que promova a igualdade de acesso à formação educacional de qualidade!

Moções de apoio, enviar para:

Brasília, 23 de maio de 2012

Comando Nacional de Greve





TODO APOIO A GREVE DOS DOCENTES DAS IFES!




Nota da Unidos Pra Lutar
A Fasubra tem que antecipar a greve imediatamente!

A greve dos docentes das universidades vem se transformando em uma greve histórica, já são 47 IFES, a mais forte dos últimos anos, é um exemplo do que necessitamos para enfrentar o ajuste fiscal do governo Dilma/Temer. Existe um sentimento de unidade das três categorias, exemplo disso são as greves estudantis que começam a pipocar em todo o país, colocando a necessidade da unidade com os docentes.

Neste sentido, a Fasubra não pode esperar até 11 de junho para deflagrar a greve nacional dos técnicos. O momento é agora, a atual conjuntura nos ajuda a ter uma greve unificada de toda comunidade universitária. Justamente em um momento aonde as empreiteiras e bancos sugam nossas riquezas e parte das verbas públicas vão parar no bolso dos corruptos, vide o caso Cachoeira. Dinheiro este que deveria garantir o nosso reajuste e a melhoria dos serviços públicos. Até mesmo os médicos vêm sofrendo com a política do governo que acaba de diminuir em 50% seus salários.

No ano passado nossa categoria protagonizou uma forte greve, sendo os novos servidores a vanguarda desta luta. Agora são os docentes que estão no movimento paredista em unidade com os estudantes que vem votando greve em várias IFES. E cabe a nós, técnicos administrativos deflagrar imediatamente nossa greve. A única forma de contestarmos à política econômica e educacional do governo e derrotar o ajuste que ele nos impõe é a unidade dos docentes, técnicos e estudantes. Esta é a forma de barrar a política de privatização dos HU’s, garantir nosso reajuste salarial, e as reivindicações dos docentes que lutam pela reestruturação da carreira, entre outras.

Nós da UNIDOS PRA LUTAR no interior da FASUBRA atuaremos para que a nossa Greve seja antecipada e chamamos a reflexão a todos os coletivos da esquerda que atuam na categoria. É necessário que os Comandos de Greve sejam articulados em comandos estaduais e nacionais em unidade entre os estudantes, docentes e técnicos. Pautaremos a necessidade de solidariedade irrestrita ao movimento e a coordenação dos calendários como a marcha nacional de 05/06 em Brasília, tanto nos demais servidores públicos quanto nas categoriais do setor privado.


*Em defesa de Greve Geral unificada nas Federais!
*Contra o Ajuste Fiscal de Dilma!
*Dinheiro pra Educação não pra Cachoeira!

Rio de Janeiro-RJ, 23 de maio de 2012


UNIDOS PRA LUTAR
(Associação Nacional de Sindicatos independentes)



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Metroviários aceitam proposta e encerram greve*


Em assembleia realizada na tarde de hoje (quarta-feira, 23/5), os metroviários resolveram aceitar a proposta do Metrô e retornar ao trabalho. Os trabalhadores estavam em greve desde a zero hora de hoje.Assembleia do dia 23/05/12, quarta-feira, encerra a greve da categoria

A proposta da empresa é a seguinte: 4,15% de reajuste salarial, 1,94% de aumento real, o Vale Refeição (VR) passará de R$ 19,88 ao dia para R$ 23 (21,05% de reajuste), o Vale Alimentação (VA) passará de R$ 150 para R$ 218 (45,33% de reajuste), aumento do adicional de risco de vida para os Agente deSegurança (AS´s) e Agentes de Estação (AE´s) passou de 10% para 15%.

“Realizamos uma das maiores greves dos últimos anos, com ampla adesão de todo o quadro de funcionários. Pararam os operadores de trem, funcionários da manutenção e das estações e o corpo de segurança”, declara Altino de Melo Prazeres Júnior, presidente do Sindicato.

Os metroviários não realizam uma greve desde 2007. A empresa comprometeu-se em não descontar o dia parado.

* Fonte:http://www.metroviarios.org.br/site/



Greve do Metrô está paralisando São Paulo


De fato já existe uma greve nacional dos metroviários e setores ferroviários

Alex Fernandes, dirigente sindical dos metroviários de SP e militante da Unidos pra Lutar nos conta que no final da tarde do dia 22, a assembléia dos metroviários paulistas determinou o início da greve por tempo indeterminado por 1200 votos a 3. Participaram da assembléia dirigentes de vários sindicatos e estudantes, dentre eles um representante dos metroviários do DF (Brasília). Os piquetes de convencimento se espalharam pelas linhas e estações, pelos pátios e setores de concentração de operadores de trem, seguranças e pessoal técnico e da manutenção. A adesão é de quase 100%. O Sindicato dos ferroviários de São Paulo, das linhas 11 e 12 também decretaram greve de forma simultânea. Assim deixarão de ser transportados mais de 4 milhões de passageiros atendidos por esses transportes diariamente.

A greve de vários dias que atinge metroviários de Porto Alegre, da empresa CBTU que aglutina metrô de Pernambuco, Belo Horizonte e a malha ferroviária do Nordeste, Maceió, João Pessoa e Natal vem reforçada sua luta com a greve de São Paulo que dá o status de greve nacional de fato, dos metroviários. O DF já se antecipou com greve de 37 dias em dezembro e de 24h dia 18. E ainda Rio de Janeiro tem assembléia prevista os próximos dias. O setor do transporte urbano, que também tem data em 1° de maio, tem realizado greves em alguns estados e se prepara em outros.

Os 9 mil metroviários paulistas estão desafiando as ditatórias medidas judiciais que obrigam os trabalhadores a fazer funcionar 100% dos trens do metrô no horário de pico e ameaçam com multa de 100 mil reais diários se o Sindicato desacatar a medida.

A Unidos pra Lutar se solidariza com a greve, parabeniza as iniciativas do Sindicato de tentar a unidade na luta com ferroviários de SP e outras categorias, expresso em reuniões, atos e pontos de pauta unificados, assim como na relação com metroviários de outros estados. A Unidos, conclama a manter e aprofundar a unidade dos trabalhadores do transporte urbano.

Todo apoio aos metroviários e ferroviários!
Pelo direito de greve. Não as punições e perseguições judiciais!

São Paulo, 22 de maio de 2012

UNIDOS PRA LUTAR

quarta-feira, 9 de maio de 2012

PA: Ananindeua e Marituba se soma à greve de rodoviários

Os rodoviários de Ananindeua e Marituba também decidiram entrar em greve a partir da meia-noite desta quinta-feira(10). A decisão foi tomada após reunião com o  sindicato e a patronal que aconteceu no final da tarde desta quarta-feira, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), localizado no bairro do Guajará.
Após o final da reunião, os rodoviários seguiram em caminhada para um ato público, na Arterial 18, bairro da Cidade Nova.
Segundo o presidente do sindicato, Marcio Amaral, a categoria não teve outra saída, senão a paralisação. "A patronal apresentou um reajuste de 5% no aumento salarial e contrapartida aos 20% que pedimos, e isso nós não podemos aceitar pois é vegonhoso. A única forma de de conseguirmos dignidade e aumento salarial, foi parando"' disse.
Entre as reivindicações dos rodoviários estão 20% de aumento salarial e plano de saúde.

Rodoviários decidem fazer um protesto após assembléia

Márcio Amaral, presidente do Sintram em assembléia

Sílvia Letícia, servidora estadual da educação e da Unidos Pra Lutar

Rodoviários protestam após assembléia
Protesto percorreu a avenida Arterial 18 em Ananindeua