quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Movimentos sociais protestam contra tráfico humano em Belo Monte


Manifestação também prestou solidariedade aos operários presos de Ferreira Gomes, no Amapá

Durante a manhã desta quinta-feira, 21/02, o Comitê Metropolitano Xingu Vivo, junto com diversas entidades dos movimentos sociais realizaram um ato público em frente a sede do consórcio de Belo em Belém, denunciando o tráfico humano e a exploração sexual de mulheres e adolescentes no canteiro de construção da usina.

As entidades protestaram contra as violações de direitos humanos causada pelos grandes projetos como a construção da usina de Belo Monte. Após o ato uma comissão foi ao Ministério Público Federal entregar documento elaborado pela Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) que solicita a instauração de inquérito para apurar as denúncias e pedindo federalização da investigação do tráfico de pessoas e exploração sexual.

Solidariedade aos operários em Ferreira Gomes (AP)
Durante a manifestação, algumas entidades prestaram solidariedade aos 17 operários da Usina Hidrelétrica de Ferreira Gomes, no Amapá, que estão presos desde o último dia 03, depois que os mesmos protestaram contra as péssimas condições de trabalho e a qualidade da alimentação que é servida no canteiro de obras.

De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Servidores Federais (SINTSEP-PA), Cedício Vasconcellos, “as conseqüências do modelo de desenvolvimento que o governo Dilma impõe sobre a região amazônica está levando ao aprofundamento de uma crise social na região. O tráfico de pessoas e a criminalização dos operários que protestam contra a precariedade nas relações de trabalho são uma realidade desde Jirau e Santo Antônio, em Belo Monte e em Ferreira Gomes. Temos que seguir denunciando este crime que está sendo patrocinado por governo e empreiteiras até derrotar este projeto”.


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