quinta-feira, 30 de abril de 2015

Distrito Federal: Retomam-se as Lutas do Magistério Público em Brasília


Por: Angelo Balbino - Unidos pra LutarCST/PSOL/DF

Em Janeiro e Fevereiro de 2015 o Distrito Federal viveu uma série de mobilizações, greves, manifestações, protestos, atos públicos e passeatas contra os desmandos do Governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Os atrasos dos salários de dezembro e janeiro, o não pagamento do 13o, 1/3 de Férias e a rescisão dos professores em contrato temporário levaram a categoria do magistério público protagonizarem diversos e heroicos enfretamentos contra o Governo do Distrito Federal.
Ao lado do GDF a direção do Sindicato dos Professores do Distrito Federal mostrou sua total falta de condição de mobilizar a categoria que constantemente recusava as propostas e os discursos de que “momento é delicado e exige um pacto todos por Brasília”, feito pelo GDF e reproduzido pelo Sinpro-DF, que se vendo encurralado pela categoria era obrigado a seguir com fortes mobilizações.
Muitas lutas fizeram o GDF cumprir sua responsabilidade é pagar o que era devido aos professores, mas o total de pagamento dos atrasados só será sanado em junho.
Agora as mobilizações se reiniciam. No mês de maio acontecerão as assembleias regionais onde finalmente começaremos a elaborar a Pauta da Campanha Salarial 2015, mais do que nunca as escolas e os professores viverão um intenso debate e mobilização para novamente mostrar disposição de luta, tanto para o Governo do Distrito Federal com para a própria direção do Sindicato dos Professores do DF. As assembleias regionais deverão elaborar a pauta da campanha salarial seguindo como êxitos temáticos principais: Salário e Benefícios, Qualidade Social e Gestão Democrática na Educação, Formação e Saúde do Trabalhador em Educação. Para debater com o GDF a campanha salarial foi escolhido em Assembleia Geral da Categoria uma Comissão de Negociação com cinco integrantes da base, onde a Oposição de Esquerda à atual direção do Sinpro-DF elegeu um membro efetivo e a primeira suplente, onde a Unidos pra Lutar apoiou a candidatura da companheira Juliana Freitas, que teve significativa participação e efetividade nas mobilizações do início do ano e conseguiu ficar em segundo lugar entre os candidatos do PSOL à Comissão de Negociação.

Sabemos que o que nos espera no ano de 2015 são mais mobilizações, greves, manifestações, protestos, atos públicos e passeatas, e a Unidos pra Lutar já se apresenta para estar a frente da luta da categoria tanto para o enfretamento contra o Governo Rollemberg/Dilma com para o enfrentamento contra a burocrática direção do Sinpro-DF que tem muito mais interesse em manter seus privilégios de burocracia e se manter de bem com o GDF do que defender de forma veemente a categoria do magistério público do DF. Desde já a Unidos pra Lutar se soma as professoras e aos professores em defesa da Educação Pública, Gratuita e de Boa Qualidade.

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